Usando a palavra “make”























Uma das dúvidas mais frequentes entre estudantes de inglês é aquela sobre quando usar “make” ou “do”. Afinal, os dois verbos significam “fazer.
Como eu sempre digo, não há – embora muitos pensem que há – uma dica salvadora, única e mágica para sabermos com certeza quando usamos “make”. Ou seja, aquela história de que usamos “make” para se referir à fazer (criar) coisas do nada não nos ajuda muito. Esse tipo de “regrinha”, criada apenas satisfazer uma curiosidade do cérebro, não é o bastante para nos ajudar a saber se devemos usar “make” ou não. O que fazer então?
A coisa mais lógica a se fazer é aprender as combinações de palavras, ou o que chamamos tecnicamente de “collocations”. Alguns autores aqui no Brasil começaram a traduzir o termo “collocations” por “colocações”. Eu, particularmente, não gosto dessa tradução; pois, ela me faz pensar automaticamente nas Colocações Pronominais existentes nas Gramáticas de Língua Portuguesa. Portanto, prefiro dizer que “collocations” são apenas “combinações de palavras”. Mas, como é que esse negócio de combinações ajuda você a aprender o uso do “make”?
Tudo o que você precisa se acostumar a fazer, desde o momento em que começa a estudar inglês, é observar as palavras usadas juntas com “make”. Ou seja, se em uma lição, você encontrar a combinação (collocation) “make the bed”, anote-a em seu caderno e escreva também seu significado em português: “fazer a cama”, “arrumar a cama”. Não caia na besteira de se perguntar (ou perguntar ao seu professor) por que usamos “make” e não “do” nesse caso. Simplesmente, aprenda a combinação (collocation) inteira em inglês e seu significado (equivalência) em português.
Fazendo assim, você perceberá que as coisas não são complicadas em inglês. Na verdade, quem realmente complica somos nós ao desejarmos quase que compulsivamente uma explicação lógica. O segredo é anotar a combinação, seu significado e acostumar-se com ela da mesma forma como você se acostumou com a sentença “the book is on the table”.
Conforme você for aumentando o nível de seus estudos, principalmente lendo e ouvindo inglês, você certamente aprenderá muitas outras collocations com a palavra “make”: “make some suggestions” (fazer algumas sugestões), “make a contribution” (fazer uma contribuição), “make a formal apology” (fazer um pedido formal de desculpas), “make friends” (fazer amigos), “make enemies” (fazer inimigos), “make a proposal” (fazer uma proposta), “make an offer” (fazer uma oferta), “make room for something” (criar espaço para algo, arrumar espaço para algo), “make a complaint” (fazer uma reclamação), etc.
Essas combinações (collocations)  você aprende ao longo da vida e não de uma hora para outra. Você pode aprender umas quatro em um dia e nenhuma em outro. O importante é que você as observe, as anote, as traduza e faça uso delas quando tiver a oportunidade para isso (seja escrevendo ou falando). Se você pensar em criar uma lista com 30 combinações e tentar decorá-la em um dia, o que você estará fazendo chama-se teste de memória e não aprendizado de inglês. Portanto, não confunda uma coisa com outra.
Aprender collocations ajuda você a deixar a língua ocorrer naturalmente diante de seus olhos (e ouvidos). Você pega umas coisas aqui, outras ali, e em um belo dia, acaba se vendo colocando tudo junto de forma natural e despreocupada. Melhor ainda, sem ansiedade, afobação, medo, desespero e outros sentimentos que costumam bloquear muita gente na hora de se comunicar em inglês. É simples assim!
A big hug to all!!.

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